Itália Campeã da Copa Mundial de Futebol de 2006
Aculinária típica daquele
país apresenta raízes que vão até pelo menos o século IV a.C.. Através de
diversas influências ao longo desta sua história, inclusive das regiões
vizinhas, e devido à mudanças ocorridas depois de conquistas e distúrbios
políticos, assim como a descoberta do Novo Mundo, formou-se uma
tradição culinária concreta, que é reconhecida hoje em dia como uma das mais
destacadas do mundo.história:
Gastronomia do
Novo Mundo
C ozinha da realeza
A culinária italiana evoluiu através dos
séculos, ao longo das mais variadas alterações sociais e políticas; suas raízes
podem ser traçadas até o século
IV a.C.. Mudanças significantes ocorreram com a descoberta do Novo
Mundo, que ajudaram a moldar muito do que é conhecido como a
culinária italiana hoje em dia, através da introdução de ingredientes como batatas, tomates, pimentões e milho,
todos eles parte central da cozinha daquele país, e que no entanto só foram
introduzidos em grande escala a partir do século XVIII. É uma das
culinárias mais populares do mundo.
Tanto ingredientes como pratos mudam de região para região do país. Existem diversos
pratos regionais importantes que também assumiram caráter nacional, enquanto
diversos pratos se proliferaram, em diversas variantes, por todo o mundo. Queijo e vinho são uma parte
importantíssima da cozinha do país, desempenhando diferentes papéis tanto
regionalmente quanto nacionalmente, com sua inúmera variedade e leis de
regulamentação (Denominazione di
origine controllata, DOC). Também o café,
mais especificamente o espresso,
assumiu um papel de destaque relevante na cultura gastronômica da Itália.
História:
O primeiro
crítico gastronômico italiano conhecido foi um siciliano de etnia grega, chamado Arquestrato, que viveu
em Siracusa no século IV a.C.. Entre
seus escritos estava um poema que
mencionava o uso de ingredientes frescos, "da estação e de
primeira qualidade", e que os sabores dos pratos não deveriam ser
mascarados por condimentos, ervas ou
quaisquer outros temperos desta natureza, com uma ênfase
especial para este estilo de preparo com os peixes. Este estilo de culinária parecia ter sido
esquecido durante o século I d.C. quando a obra De re coquinaria foi publicada, com 470 receitas,
incluindo muitas com grande uso de especiarias e ervas que seguramente
escondiam muito do sabor natural dos ingredientes usados. Os romanos
utilizavam-se dos melhores padeiros gregos para produzir os seus pães e
importavam o queijo pecorino da Sicília, cujos
habitantes eram tidos como os melhores mestres-queijeiros. Os
romanos também eram conhecidos pela criação de cabras pela sua
carne, e pelo cultivo de alcachofras e alho-poró.
Gastronomia Romana
Durante a Roma Antiga a gastronomia consistia
somente em vegetais e frutas. Os romanos gostavam de alho, cebola, nabo, figo, romãs, laranjas, peras, maçãs e uvas. O prato típico era mingau de água com cevada. Uma versão mais sofisticada
levava vinho e miolos de animais. Somente ricos comiam carne, geralmente de carneiro, burro, porco, ganso, pato ou pombo. Alimentavam os porcos com figos para que sua carne
ficasse perfumada e criavam os gansos de maneira especial para com eles
preparar patês. Faziam o mesmo com os frangos, alimentando-os com anis e outras especiarias.
Refeições
JentaculumOs Romanos realizavam a primeira refeição do
dia - o jentaculum - pouco tempo depois de se levantarem. Esta
refeição era composta por pão, queijo, ovos e leite. O pão poderia ser embebido em vinho
aquecido ou então regado com azeite e esfregado em alho. Quanto ao leite, o
mais consumido era o de cabra ou de ovelha.
Durante a era do
Império e por influência de alguns médicos, propagou-se o hábito de apenas
tomar água de manhã.
Prandium
Por volta do
meio-dia tomava-se, geralmente em pé (sine mesa), o prandium.
Poderia incluir restos da comida do dia anterior, carnes frias, frutas e
queijo. Não se tomava vinho durante essa refeição, pois ela era consumida no
período em que eles estavam no trabalho.
Cena
A cena era
a principal refeição do dia e iniciava-se à décima hora, o que corresponde às
quatro horas da tarde (os Romanos contavam as horas a partir do nascimento do
sol), prolongando-se até de noite.
A cena dividia-se
em três partes: gustatio (ou gustus ou promulsio), prima mensa e secunda mensa. O gustatio era composto por uma
série de aperitivos: comiam-se cogumelos, saladas, rábanos,
couve, ovos e ostras. Para beber, tomava-se o mulsum (daí esta parte da cena ser também
chamada promulsio), que servia para abrir o apetite e ao qual se atribuía a
capacidade de prolongar a vida.
A prima mensa era composta por
vegetais e carnes e a secunda
mensa consistia na sobremesa, na qual se serviam frutas ou bolos.
Alimentos:
Com excepção dos
alimentos do continente americano (tomate, milho, batata, chocolate...) e de outros como o feijão, a massa, a carne de vaca (animal que era
utilizado em trabalhos agrícolas e sacrifícios) os Romanos empregavam na sua
alimentação alguns dos mesmos alimentos que se usam hoje em dia.
Puls
A puls, uma papa de cereais, era o
alimento base dos antigos Romanos. Os cereais utilizados para elaborar a puls
eram o trigo ou a espelta, que era torrados, moídos e cozidos, primeiro
em água e
depois em leite. Existiam algumas variantes da puls: a puls
fabata (feita como favas) e a puls punica (que é pontinha de queijo, mel e uma gema de
ovo).
Pão
Na Roma Antiga
produzia-se uma extensa variedade de pães. Fabricar o pão era de início uma
tarefa feminina, até que a partir do século III a.C. surgem
os padeiros (pistores) que vendem o pão nas padarias (pistrinae).
Existiam
basicamente três qualidades de pão, o panis mundus, o panis
secundarius e o panis
sordidus. O panis mundus era o pão de primeira
qualidade, enquanto que o panis secundarius era um pão feito
com farinha de segunda, possuindo mais farelo; este último tipo de pão teria sido o
favorito do imperador Augusto. Quanto ao panis sordidus era
o pão de mais baixa qualidade, consumido pelos pobres.
Com o propósito
de melhorarem o sabor do pão já cozido, os Romanos cobriam a côdea (crosta ou
casca) com ovo e salpicavam-no com sementes de plantas aromáticas (funcho, anis, dormideira). O pão era acompanhado por figos (frescos ou secos), que não se comiam
separados.
Carne e peixe
Consumia-se
praticamente todos os tipos de carne animal: porco, javali (aper), lebre
(lepus), coelho (cuniculus), galinha e borrego. Um petisco
particularmente apreciado eram as línguas de rouxinol e flamingo.
A carne bovina
era pouco consumida por diversos motivos, entre os quais os religiosos: aquele
que matasse um bovino sujeitava-se a ser castigado com a morte ou o exílio. Os
bovinos eram vistos mais como animais de tração do que de consumo.
No que diz
respeito ao peixe conheciam-se aproximadamente 150 espécies comestíveis.
Também se consumiam moluscos e mariscos.
Garum
O garum ou liquamen era
uma espécie de molho obtido a partir da maceração pelo sol (durante cerca de
dois meses) do intestino de peixes, de preferência atum ecavala.
Era usado em praticamente todos os pratos, inclusive nos doces.
O garum mais famoso era o
fabricado em Cádis, localidade hoje situada no sul de Espanha. O maior centro
produtor de garum de todo o Império Romano localizava-se no atual território de
Portugal, em Troia, no Sado. Também havia importantes núcleos industriais de
preparados piscícolas no Algarve e no Vale do Tejo, nomeadamente na Crimeia.
O garum encontra-se amplamente
referido nas fontes literárias, segundo as quais teria um cheiro desagradável.
Considerava-se que o melhor tinha uma cor semelhante à do vinho de Falernum.
Este produto não
possui qualquer equivalente na moderna cozinha européia. Julga-se que os molhos
de peixe da culinária do Vietname e do
sudeste asiático possam ser aquilo que mais se assemelha ao antigo garum.
Condimentos
A culinária da
Roma Antiga fazia um uso generoso dos condimentos. Os principais condimentos
utilizados na preparação das refeições eram a pimenta, os cominhos, orégão,
salsa e até mesmo o mel.
Vinhos e
outras bebidas
O vinho (uinum)
acompanhava os pratos e era bebido diluído com água do mar ou água morna. Para
que os vinhos se conservassem era necessário que fossem misturados com resina, pelo que depois tinham que ser filtrados
no sacculus linteus (um
tecido de linho)
ou no colum uinarum (um utensílio de metal perfurado com
pequenos orifícios). Em ambos os casos colocava-se gelo ou neve no fundo, que
tinha como função purificar e refrescar o vinho.
Para além dos
vinhos gregos, apreciavam-se os vinhos produzidos na península Itálica, como o vinho de Falernum (da Campânia)
e o Caecubum (do Lácio).
Outras bebidas
consumidas pelos Romanos eram a posca (feita
com água e vinagre, sendo muito consumida pelos pobres e pelos
soldados), zythum (uma
cerveja de cevada ou trigo), o hydromel, camum (bebida fermentada de cevada) e cydoneum (bebida feita com marmelo).
Cozinha moldada para a realeza procuva as exóticas
especiarias para animar um prato. O uso sábio de especiarias demonstraria ao
rei sagacidade e poder na importação de comidas exóticas. Importantes são o
tomilho, orégano, alho, alecrim, cominho (tudo velho mundo) e o mais exóticos
maça, gengibre, cravo, cúrcuma, canela e noz-moscada. (Índia, Ásia, Indonésia) A cozinha do rei e do Papa para banquetes foi onde
o desenvolvimento da cozinha italiana atingiu o seu apogeu. Novo mundo com especiarias
como baunilha, pimentão e chocolate se juntou as especiarias do velho mundo em
livros de receitas logo após a viagem de Colombo.
O novo mundo tinha uma elite dominante como os reinos da
Europa em 1519, quando os espanhóis conquistaram o México. Infelizmente o
espanhol destruiu registros históricos de mexicanos nativos. Tudo que temos são
contas de Conquistador de suntuosos Banquetes na mesa do imperador asteca
Moctezuma. Uma lenda fala de corredores asteca trazendo fresco apanhado cioba à
tabela de Moctezuma após um relé run de cem milhas através das montanhas da
Costa do Pacífico de Tenochtitlan, a cidade dos astecas.
Enquanto isso na Europa os papas e os Médicis estavam
festejando em grande esplendor. A culinária era temperada com especiarias
exóticas do Oriente, que entrava por Veneza.
Columbo fez sua marca na cozinha mundial. Nina, Pinta e
Santa Maria pelas Bahamas no Outono de 1492 mudou para sempre a forma que o mundo
prepara sua comida.
Pratos mais
famosos
Um dos pratos mais famosos, a pizza, apesar de
tipicamente italiana tem suas origens bem mais antigas. Acredita-se que os
babilônios, hebreus e egípcios já misturavam o trigo e amido e a água para
assar em fornos rústicos há mais de 5000 anos. A massa era chamada de “pão de
abraão”, muito parecida com os pães árabes atuais, e recebia o nome de piscea.
Porém, não tinha o formato redondo e achatado que conhecemos hoje, ela era em
formato de calzone, como se fosse um sanduíche.
A pizza era um alimento de pessoas humildes do sul da
Itália, quando, próximo do início do primeiro milênio, surge o termo “picea”,
na cidade de Nápoles, considerada o berço da pizza. “Picea”, indicava um disco
de massa assada com ingredientes por cima. Servida com ingredientes barato. A
receita tinha como objetivo principal matar a fome da parte mais pobre da
população. Normalmente a massa de pão recebia como sua cobertura toucinho,
peixes fritos e queijo. Aqui no Brasil, foi no bairro paulistano Brás, que as
pizzas começaram a ser feitas e comercializadas.
Abaixo uma pequena
lista de pratos italianos.
Entradas:
• Carpaccio com Rúcula
• Carpaccio Tonnato
• Camarão com Aspargos
• Tomate Recheado com Atum
• Carpaccio com Rúcula
• Carpaccio Tonnato
• Camarão com Aspargos
• Tomate Recheado com Atum
Sopas:
• Sopa de Capelete
• Sopa de Feijão Branco
• Sopa de Capelete
• Sopa de Feijão Branco
Aves:
• Peru Al Funghi
• Frango com Salsão
• Peru Al Funghi
• Frango com Salsão
Carnes:
• Carne com Ameixa
• Filé ao Gorgonzola
• Filé com Figos
• Javali ao molho de alecrim com polenta bramata
• Polpettone
• Carne com Ameixa
• Filé ao Gorgonzola
• Filé com Figos
• Javali ao molho de alecrim com polenta bramata
• Polpettone
Peixes:
• Atum com Anchovas
• Bacalhau com Alcaparras
• Caponata com Frutos do Mar
• Atum com Anchovas
• Bacalhau com Alcaparras
• Caponata com Frutos do Mar
Polentas:
• Polenta com Lingüiça
• Polenta com Queijo Fresco
• Polenta com Lingüiça
• Polenta com Queijo Fresco
Risotos:
• Risoto com Champignon
• Risoto ao Vinho Tinto
• Risoto com Champignon
• Risoto ao Vinho Tinto
Massas e Molhos:
• Nhoque de Batata ao Pesto
• Tortelone de Berinjela aos Quatro Queijos
• Rigatoni com Ragu ao Vinho
• Vermicelli ao Alici
• Capelete à Romagnola
• Panquecas à Fiorentina
• Nhoque de Batata ao Pesto
• Tortelone de Berinjela aos Quatro Queijos
• Rigatoni com Ragu ao Vinho
• Vermicelli ao Alici
• Capelete à Romagnola
• Panquecas à Fiorentina
Sobremesas:
• Caffè Valdostano
• Cassata Siciliana
• Fregolatta
• Pêras ao Vinho
• Pudim de Nata
• Zuccotto
• Caffè Valdostano
• Cassata Siciliana
• Fregolatta
• Pêras ao Vinho
• Pudim de Nata
• Zuccotto
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